LEMBRAR DE SEMEAR SEMPRE O BEM

LEMBRAR DE SEMEAR SEMPRE O BEM

Poucas vezes nos damos conta de que a maneira com que conduzimos nossa vida, a escolha de nossos valores, nossa postura e nossas ações são verdadeiras sementes que lançamos na estrada da vida.
E, de igual forma, obedece às normas de todo plantio. Ou seja, podemos escolher o tipo de semente, porém, uma vez semeada, é lei da vida que a colheita aconteça, recolhendo exatamente o resultado da semeadura.
Assim, conforme o que ofertemos à vida, ela nos oferece, de retorno, os resultados devidos.
Portanto, sofrimentos ou alegrias são resultantes das nossas ações.
Não somos poucos aqueles que nos incomodamos com a quantidade de pessoas que nos cercam e se mostram dissimuladas, preocupadas com a aparência, com o exterior.
Contudo, não nos apercebemos de que também o nosso agir é de uma complexidade desnecessária, formado de preocupação com formalidades, títulos e reconhecimentos externos.
Consequentemente, é natural que se encontrem, em nosso círculo pessoal, muitos que procedam dessa forma, por nós mesmos influenciados.
Quando pautarmos nossas ações na simplicidade e na generosidade, outros serão os que se acercarão de nós.
Assim também percebemos em nosso entorno pessoas tocadas pela frieza no agir e que mantêm um certo distanciamento.
Entretanto, é possível que assim procedam em decorrência da indiferença com que tratamos dores e dificuldades de nosso próximo.
Um pouco mais de compaixão em nosso olhar por certo atrairá corações mais generosos.
E, quando nos perturbar a rudeza com que alguns nos tratam, a rispidez com que se relacionam conosco, reflexionemos se isso não se deve à forma como nós mesmos nos comportamos, sem gentileza, consideração ou brandura perante os sentimentos alheios.
Talvez eles assim procedam pela excessiva e contundente franqueza com que insistimos em pautar nossos relacionamentos.
Verifiquemos se não deixamos de utilizar palavras gentis e nobres, de olhar com compreensão para as dificuldades do outro.
Esses que possam se sentir maltratados por nossa forma de agir, poderão optar por retribuir da mesma forma, pautando-se pelo nosso modo de nos relacionarmos com eles.
De tudo isso, percebemos que se desejamos que o mundo modifique, não precisamos ir além de nosso próprio círculo de relacionamento pessoal.
A chave de muitos problemas está em nós mesmos.
Um olhar mais atento sobre nosso agir fará grande diferença. Uma análise da qualidade dos sentimentos e valores que oferecemos ao nosso próximo, nos dirá o que devemos modificar na própria conduta.
E poderemos, então, ser aqueles que, oferecendo simpatia, cortesia, gentileza, atenção para o outro, promovamos o sadio contágio desse proceder.
A partir disso, modificaremos o nosso entorno. Consequentemente, o mundo que nos cerca, e numa progressão sucessiva sempre mais adiante.
Quando em nosso coração abrirmos mais espaço para a compreensão, indulgência, compaixão e benevolência, teremos a possibilidade de transformar o local onde vivemos, trabalhamos, servimos.

(texto do momento espírita)